sexta-feira, 21 de junho de 2013

PARTE 1: A) Descreva a função de cada elemento do grupo (ordem numérica)

Ana Paula : Relatório.
Bruna Aparecida: Relatório, construção.
Luiz Gustavo : Relatório.
Priscilla Almeida: Relatório, Blog e construção.
Vinicius Xavier: Ajudou na compra de materiais que precisamos ao longo da construção.

B) Descrever (com fotos ou vídeo) a construção do robô

1 - Corte 2 pedaços de papelão com as seguintes medidas para fazer os chassis, e em seguida corte 1 pedaço de papelão com a medida menor para fazer o escudo: 






2 - Em seguida, cole com cola quente as duas parte do chassis e logo a frente, o escuto: 

3 - Após colar a parte do chassi, você deve cortar as laterais do papelão onde ficarão as rodas: 
E então temos uma imagem assim: 
 



4 - Para a suspensão corte um pedaço de papelão com estas medidas: 


5 - Cole o eixo do CD na parte onde está cortada, reservada para a mesma:  
6 - Cole o CD no eixo e irá ficar assim:  


7 - Por fim, cole a roda giratória e os palitos de madeira fixados que servirão de escudos, deverão medir 10 cm. E o ideal é atravessar o papelão com o palito e utilizar bastante cola quente para fixá-lo e forma para que não fique frouxo: 



8 - Parte elétrica: 
Corte pequenos pedaços de fio do kit e parafuse o fio as chaves como a foto abaixo:
 


9 - Parafusar os fios que vão para os motores. Cortar cerca de 15 cm do fio e utilizar 2 vias apenas juntando-as com os 2 fios do suporte de pilhas e parafusando-os nos terminais da chave e por fim está pronto.




C) Fotografar o grupo juntamente com o robô (sem pose e todos uniformizados).


D) Tabelar testes realizados com o robô, descrevendo a eficiência do mesmo.



A cada teste conseguimos diminuir o tempo para estourar a bexiga. O último teste, foi o nosso melhor tempo, abaixo segue o vídeo do mesmo.


PARTE 2: A) Citar 5 conceitos físicos e indicar a utilização do mesmo no trabalho.

Velocidade – Utilizada com a locomoção do robô até o adversário;
Atrito – da roda do robô com o chão;
Potência – no motor do Robô;
Corrente elétrica – da pilha até o motor interligados com os fios;
Pressão – que ocorre da agulha até entrar em contato com a bexiga.

B) Faça uma pesquisa sobre robôs (início, inventor, aplicações, onde se utiliza, etc).

O termo robô tem origem em uma peça teatral do autor tcheco Karel Carpek, do inicio dos anos 20, de nome “Os robôs universais de Rossum”. O termo robô (em tcheco, robota) significa “trabalhador forçado”, e esta ficção de Karel Carpek se refere aos robôs do brilhante cientista Rossum (e seu filho), criados para, obedientemente servir a humanidade. O conceito de robôs humanóides já existia antes do escritor tcheco inventar a palavra. Os primeiros registros de idéias robóticas datam de 350 a.C., do matemático Grego Arquitas de Tarento, consta que ele era amigo de Platão e que criou um pássaro mecânico chamado de “O Pombo” este pássaro detinha a capacidade de voar usando jato de ar comprimido. Mas foi Leonardo da Vinci quem fez o primeiro projeto de um robô humanóide, por volta do ano de 1495, as anotações de Leonardo descobertas em 1950, continha desenhos detalhados de um cavaleiro que aparentemente podia movimentar pernas e braços. O trabalho foi baseado em sua pesquisa da anatomia humana conhecida como Homem Vitruviano. No séc. XVII, trabalhadores japoneses criaram um autômato (“karakuri”) capaz de servir chá. Outro exemplo de criatura mecânica é o famoso pato de Jacques de Vaucanson (séc. XVIII). Esse artefato ficou conhecido pela articulação realista de partes de seu corpo, por comer, digerir e defecar automaticamente. Vaucanson construiu ainda três outras criaturas humanóides: um tocador de mandolim que batia o pé, um pianista que simulava respirar e movia a cabeça e um flautista. Esses trabalhos inspiraram outros. Pierre Jacquet-Droz e Henri-Louis, por exemplo, construíram uma criatura que simulava respirar e olhar para a audiência, para suas mãos e para a pauta musical enquanto tocava um órgão. Henri Maillardet construiu um autômato capaz de escrever em inglês e francês e desenhar uma variedade de “landscapes”.
Apesar da complexidade mecânica, esses primeiros simplesmente desempenhavam tarefas com precisão. O estado atual de desenvolvimento da robótica, porém, só começou a ser desenvolvido com a chegada da computação e da inteligência artificial. O primeiro passo nessa direção ocorreu em 1950, quando Alan Turing, no artigo “Computing machinery and intelligence”, propõe uma definição operacional de pensamento. Seu experimento, “Imitation Game” (que ficou conhecido como Teste de Turing), sugere que no lugar de perguntarmos se uma máquina pode pensar, devemos verificar se ela é capaz de passar em um teste de inteligência. Nesse teste, uma máquina é considerada inteligente se não existir diferença entre a sua conversação e a de um humano. O desafio para construir máquinas capazes de simular o comportamento cognitivo humano foi encarado por John McCarthy e Marvin Minsky ainda na mesma década. No final dos anos 50 esses cientistas fundaram o Artificial Intelligence Laboratory do MIT, o primeiro laboratório dedicado à construção de robôs e ao estudo da inteligência humana -já que entender como a mente funciona é uma parte-chave do problema que é simulá-la.
Essa história teve ciclos de sucessos e fracassos. O plano de construção de máquinas que possuem inteligência artificial se enquadra em duas abordagens principais: “AI weak” e “AI strong”. A última argumenta que máquinas inteligentes podem ser conscientes, enquanto a primeira não sustenta esse argumento. Atualmente, esse é o estado das pesquisas.
Outro projeto que merece destaque é o “Smart Dust”, desenvolvido pelo engenheiro Kris Pister e equipe, na Universidade da Califórnia (UC Berkeley). O Estudo visa à criação de robôs muito simples, mas minúsculos (cerca de 1 milímetro cúbico a unidade). Combinados aos milhares em um único “network”, eles poderão ser capazes de fazer coisas extraordinárias.


De onde vêm os robôs?

A ideia de robô é bastante antiga e sua origem divide pesquisadores de diversas áreas. Apesar da falta de consenso sobre quando surgiu o primeiro robô, sabe-se que o termo nasceu primeiro na ficção científica e, mais tarde, foi aplicado à ciência. Apesar de não haver uma definição precisa sobre o que é um robô, há alguns pontos de convergência, mesmo que seja sobre uma definição negativa. Uma delas é a ideia que nem toda máquina é um robô. No entanto, muitas das que estão hoje ao nosso redor são sim pequenos robôs, mesmo sem nos darmos conta disso. A maioria dos autores "define" robô como uma máquina (dispositivo) utilizada para realizar trabalho em substituição ao ser humano. De acordo com o pesquisador Ronald Arkin, do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Estados Unidos) e atualmente trabalhando no Laboratório Dinâmico de Inteligência da Sony, em Tóquio (Japão), “um robô é uma máquina capaz de extrair informações do ambiente e usar conhecimento sobre o mundo de modo a se mover com segurança e com um propósito". 

Transformação

De acordo com Costa, o conceito de robô aplicado na ciência foi mudando com o tempo. Até o final dos anos 1980, predominavam os robôs manipuladores – os primeiros utilizados na indústria –, que eram braços mecânicos montados em uma base fixa sob o controle de um sistema computacional. Exemplos desses robôs são as máquinas que realizam pintura automotiva. Em seguida, nos anos 1990, começaram a aparecer os robôs móveis – dispositivos eletromecânicos montados sobre uma base não fixa, que age sob o controle de um sistema computacional equipado com sensores e atuadores que permitem que ele realize diferentes trajetórias em um certo ambiente. Os dois robôs enviados a Marte, Spirit e Opportunitty, são exemplos de robôs móveis. Há ainda um terceiro tipo de robôs, os híbridos, que são a combinação dos robôs manipuladores e móveis. De acordo com Matt Mason, de Pittsburg, os robôs têm apresentado um papel importante também na exploração científica. Atualmente, os robôs têm diferentes formas e suas aplicações são variadas. No mercado, as aplicações que mais chamam a atenção são na medicina, como os robôs cirúrgicos - máquinas com habilidade para operar através de incisões muito pequenas. Pode-se destacar ainda a possibilidade de operações à distância, tele-comandadas por meio da robótica. Em laboratórios de robôs biomédicos é possível executar procedimentos médicos com grande precisão e confiabilidade, além de haver menor probabilidade de contaminar amostras. Mas é difícil dizer ao certo quando os robôs passaram a ser usados na ciência. Acredita-se que tenha sido na década de 1950. A ideia dos pesquisadores é que, no futuro, os robôs sejam capazes de aprender, raciocinar, tomar decisões, planejar e executar tarefas e até usar alguns sentidos como visão. Se inteligentes, os robôs seriam quase-seres humanos? De acordo com os pesquisadores a resposta é não, já que o que diferenciaria seres humanos de robôs é a capacidade de se emocionar – dos humanos.

Isaac Asimov: o pai dos robôs

Em 2 de janeiro de 1920, na cidade russa de Petrovitchi, nascia um dos maiores nomes por trás das teorias que envolvem a robótica. Isaak Yudovich Ozimov foi um escritor e bioquímico responsável por diversas obras de ficção e divulgação científica. Asimov escreveu e revisou mais de 500 obras ao longo de sua vida, além de cerca de 90 mil cartas.
A obra mais famosa de Isaac Asimov é a série Fundação, referida muitas vezes como Trilogia da Fundação. Apesar disso, o conto “I, Robot” (“Eu, Robô”) ficou em evidência por algum tempo em meio ao público geral, graças à produção cinematográfica de mesmo nome, estrelada por Will Smith.
Com uma visão muito além da sua época, Isaac Asimov é considerado por muitos especialistas um dos autores mais produtivos de todos os tempos. A área da robótica era uma das mais exploradas pelo escritor, e ele acertou em muitas de suas previsões a respeito das tecnologias que temos hoje.

C) Faça uma tabela de problemas e soluções que ocorreram no desenvolvimento do robô gladiador.